E não é só isso, pessoal! Este lugar é diversão garantida para todas as idades, com quase 500 bichinhos de 70 espécies diferentes. E olha só, muitos deles estão soltos por aí, tipo as cutias, cágados, jabutis, saracuras e até pavões, fazendo a festa com os visitantes.

Mas calma, tem mais! Tem a Trilha do Mel, o Jardim Sensorial e o Viveiro de Visitação Interna, onde as aves chegam até a pousar pertinho da gente. E a galera do Setor de Zoologia? Eles são os caras quando se trata de cuidar desses bichinhos, até fazendo cirurgias e tratamentos quando necessário.

E não vamos esquecer das árvores, não é mesmo? São umas 1.500 delas, incluindo as frutíferas, outras medicinais, e claro, as nativas como o pau-brasil, embaúba, ipê-roxo e pau-ferro. Uma delas, uma tal de pau-rei, é a rainha do pedaço, com mais de 30 metros de altura, bem na entrada do parque.

Então, bora lá conhecer esse pedacinho de natureza em plena cidade? O Orquidário Municipal está esperando por você!

E aí, pessoal, já deu para perceber que o Orquidário Municipal é um lugar incrível, né? Com sua atmosfera de Mata Atlântica, uma variedade enorme de orquídeas, bichos simpáticos e uma equipe dedicada cuidando de tudo, é impossível não se encantar.

Então, que tal aproveitar um dia ensolarado para dar um pulinho lá e explorar todas as maravilhas que esse lugar tem para oferecer? Garanto que será uma experiência inesquecível para toda a família. Vamos lá, a natureza está esperando por nós no Orquidário Municipal

O Orquidário Municipal abriu suas portas em 11 de novembro de 1945 com uma missão: mostrar ao mundo as deslumbrantes orquídeas cultivadas por Júlio Conceição, o pioneiro dos orquidófilos no Brasil, que nos deixou sete anos antes. Júlio vivia em uma enorme propriedade chamada Parque Indígena, no Boqueirão, onde cuidava de cerca de 90 mil orquídeas, penduradas nas árvores e em estruturas de ripados, lá pelos idos do século passado.

O Parque Indígena, que abriu suas portas em 1932, foi o primeiro ponto turístico aberto ao público em Santos, e continuou a atrair visitantes mesmo após o falecimento de Júlio em 1938, mantendo-se ativo até os anos 1940.

Naquela época, o Parque Indígena era o maior orquidário ao ar livre do mundo e tinha muito mais a oferecer além de orquídeas. Tinha um pavilhão para exposição de flores, pomares, jardins, cabines de banho, tanques de peixes, até um reservatório com peixe-elétrico do Amazonas! E para uma experiência verdadeiramente única, você podia sentar em bancos feitos de ossos de baleia.

Após a partida de Júlio Conceição, em 1944, a área do Parque foi dividida e suas preciosidades biológicas foram vendidas à Prefeitura por um preço simbólico, dando origem ao Orquidário Municipal.

Mas a história desse lugar incrível começou lá em 1903, quando o engenheiro Saturnino de Brito teve a brilhante ideia de um plano de saneamento para Santos. Junto com isso veio a visão de um parque público em frente à usina de tratamento, mas só depois de 24 anos é que essa ideia ganhou vida.