Ao chegarmos ao parque, fomos recebidos por uma cena vibrante e cheia de energia. Grupos de pessoas se divertiam jogando basquete, brincando nas fontes e explorando os diversos atrativos do local.

Realmente, a obra de arte é impressionante. Está disponível ao público 24 horas por dia, oferecendo uma oportunidade ideal para tirar fotos. Não sei se foi intencional na sua concepção, mas tive a sensação de que ela amplifica o som das ondas do mar. Cenário ideal para contemplação áudio e visual.

Esta obra comemora os 100 anos da imigração japonesa no Brasil e foi inaugurada em 2008 pelo imperador japonês Naruhito.

Feita de aço, a peça pesa 80 toneladas e possui dimensões imponentes: 20 metros de comprimento, 15 metros de altura e dois metros de largura. Vale a pena se aproximar para perceber como o som das ondas se intensifica junto a ela.

No parque, encontram-se diversas comodidades para os visitantes, tais como o Espaço Criança, ciclovia, mesas ao ar livre para jogos, gibiteca, arquibancada com capacidade para 600 pessoas localizada junto ao quebra-mar, torre de observação para jurados em competições de surf, além de áreas destinadas à convivência e contemplação.

Além disso, o parque oferece pistas para cooper e caminhadas, ciclovia e uma quadra de malha. Inaugurado em 2009, o projeto concebido pelo arquiteto Ruy Ohtake foi desenvolvido em conformidade com as normas de acessibilidade, visando atender às pessoas com necessidades especiais.

Infelizmente, não conseguimos fazer a visita pessoalmente, mas é evidente que o Museu do Surf deve ser uma experiência incrível, especialmente por ser gratuito. O museu, com uma área de 450 m², foi projetado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake e abriga uma impressionante coleção de mais de 70 pranchas. Entre elas, destacam-se as utilizadas pelos campeões mundiais brasileiros Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Adriano Mineirinho, bem como as dos renomados surfistas norte-americanos Kelly Slater e John John Florence.

Fui conferir e para os entusiastas do skate, este lugar parece ser um verdadeiro paraíso. A pista possui dimensões olímpicas e é parte de um amplo complexo dedicado exclusivamente ao skate, ocupando uma área total de 2.400m². Dentro do skatepark, encontramos uma pista de street com 1.220m² e outra de park com 650m², ambas modalidades incluídas no programa olímpico.

Além disso, o complexo conta com uma arquibancada de 40m², com capacidade para acomodar até 45 espectadores. Para garantir uma experiência completa, foram instalados oito postes de iluminação especial com luzes de LED. Este espaço ainda será sede da Confederação Brasileira de Skate, bem como do Centro de Treinamento de alta performance para skate e surfe. Sem falar que diante de tudo isso está a grande e mais bela contemplação que são as ondas, o cheiro de brisa, um lindo amanhecer ou aquele pôr do sol.

Em suma, o parque é muito mais do que apenas um espaço verde na cidade. É um centro vibrante de atividades e cultura, onde a energia das pessoas se mistura com a arte e o esporte. Desde a imponente escultura de Tomie Ohtake até o Museu do Surf e a vasta área dedicada ao skate, há algo para todos os gostos e idades.

A fusão entre arte, esporte e convívio social torna este parque um verdadeiro tesouro para a comunidade local e uma atração imperdível para os visitantes. É um testemunho da diversidade e da criatividade que definem a identidade desta cidade costeira, celebrando não apenas sua história, mas também seu futuro promissor.